terça-feira, 9 de junho de 2020
Espantalho
Quando a culpa é concedida
A sina é então decidida
E o sucesso
Mede o quanto valho
Luto seja com for
Como manda o status quo
E a fé
Me testa quando falho
De braços abertos estou
Mas não sou nenhum redentor
Sou apenas um espantalho
Um tolo com medos e receios
Sol e chuva, sempre alheio
E a vida
Um monte de retalhos
Pego cada peça que me dá
Como se eu soubesse o que esperar
Num frenesi
Faço meu agasalho
De braços abertos estou
Mas não sou nenhum redentor
Sou apenas um espantalho
Vendo no campo de ilusões
Apenas mudanças de estações
Me arrasto
Feito um penduricalho
Mas a esperança conduz
No fim do túnel, a luz
Infelizmente
Não conheço o atalho
De braços abertos estou
Mas não sou nenhum redentor
Sou apenas um espantalho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário